A SII acomete predominantemente mulheres jovens e tem uma fisiopatologia que envolve diversos fatores, sendo definida como uma desordem da interação do eixo cérebro-intestino.

Clinicamente, o paciente apresenta sintomas de dor abdominal associados à modificação do hábito intestinal (frequência e consistência das fezes), seja com diarreia, constipação ou ambos. A cólica abdominal pode aliviar com a evacuação, e os sintomas podem variar de paciente para paciente, podendo haver também distensão abdominal, náuseas, fadiga, entre outros.

Não existe um exame específico para o seu diagnóstico; ele é baseado nos sintomas, sendo sempre importante considerar e excluir outras doenças intestinais.

Os indivíduos com SII podem ter sua qualidade de vida afetada de forma significativa. Portanto, devemos dar atenção às medidas que podem ser adotadas para o alívio e a prevenção dos sintomas.

O tratamento envolve vários aspectos, desde o controle de fatores que pioram o quadro, como estresse e ansiedade, até ajustes na alimentação e prática de atividade física. Medicamentos também podem ser utilizados como parte do tratamento, sempre com a prescrição do médico.

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É fundamental lembrar que a análise de cada paciente deve ser feita de forma individualizada. O diagnóstico diferencial pode ser amplo, pois diversas patologias são acompanhadas pelo hepatologista, incluindo:

• Esteatose Hepática
• Cirrose Hepática
• Hepatite Autoimune
• Hepatites Virais (A, B, C)
• Nódulos Hepáticos
• Colangite Biliar Primária
• Ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal)

Um diagnóstico adequado é crucial para estabelecer um acompanhamento e tratamento corretos. Não devemos adiar o cuidado com as doenças do fígado.

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Fatores de risco:

A doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (MASLD), como o próprio nome sugere, tem como principais fatores de risco os componentes da síndrome metabólica, que inclui obesidade, sobrepeso, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia e hipertensão arterial.

Como diagnosticar?

A maioria dos pacientes não apresenta sinais ou sintomas. Geralmente, a esteatose hepática é detectada em exames de ultrassonografia realizados como parte de check-ups de rotina. O médico prosseguirá avaliando a história clínica do paciente, identificando fatores de risco, e pode complementar a avaliação com exames laboratoriais (enzimas hepáticas, glicemia, colesterol, entre outros). Cada caso é avaliado individualmente.

Como podemos tratar?

A esteatose hepática pode regredir se os fatores de risco forem controlados. No entanto, se não tratada, a doença pode evoluir para esteato-hepatite, fibrose e cirrose, aumentando o risco de câncer de fígado.

Mudanças no estilo de vida, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física, são recomendadas para todos os pacientes, além da abstinência do consumo de álcool. Medicamentos específicos podem ser avaliados em conjunto com o seu médico.

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